A sigla AMP significa Accelerated Mobile Pages, ou em português, Páginas Móveis Aceleradas. O projeto AMP foi construído graças a uma colaboração entre milhares de programadores, editores e sites, plataformas de distribuição e empresas de tecnologia.

O projeto permite a criação de sites e anúncios mais rápidos, carregados quase instantaneamente em dispositivos móveis, passando dos habituais oito segundos que as páginas mobile geralmente demoram a ser carregadas para apenas dois segundos.

As páginas com AMP não só oferecem uma navegação mais rápida mas também gastam menos dados móveis dos utilizadores. Segundo a Google, as páginas que utilizam AMP utilizam 10 vezes menos dados nas pesquisas do que as páginas equivalentes sem essa tecnologia. O Google tem vindo a integrar gradualmente o AMP nos resultados de pesquisa, começando em Agosto de 2016 a mostrar websites em AMP nos resultados de pesquisa em dispositivos móveis. Atualmente, quando um utilizador faz uma pesquisa no seu smartphone ou tablet, vê imediatamente um símbolo que indica que páginas têm AMP.

Mas como é que funciona? As páginas em AMP são construídas com três componentes principais.

• HTML AMP: O HTML do AMP é basicamente HTML com algumas restrições para um desempenho confiável, com propriedades personalizadas. Esses elementos personalizados tornam os padrões comuns mais eficientes.

• AMP JS: A biblioteca AMP JS garante a renderização rápida de páginas HTML do AMP. Uma das maiores otimizações é o fato de que tudo o que vem de recursos externos é assíncrono, logo nenhum elemento na página bloqueia a renderização.

• Cache AMP: A Cache do Google AMP pode ser usada para exibir páginas HTML AMP em cache. A cache também vem com um sistema de validação embutido que confirma que a página está pronta a funcionar e que não depende de recursos externos.

Alguns exemplos de websites com muito tráfego que utilizam o AMP são o The New York Times, The Washington Post, o El País, ou em Portugal, o jornal desportivo Record e o site de vídeos Vídeos-rir.