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As limitações das testing personas: devemos mesmo usá-las?

Devemos mesmo usar testing personas?

Já abordámos anteriormente a importância de utilizar testing Personas para testar software de forma mais eficiente. Em termos gerais, as Personas são perfis de utilizadores fictícios criados para representar os diferentes tipos de utilizador que podem vir a utilizar o produto.

Os responsáveis pelos testes colocam-se no papel do utilizador final (ou dos vários utilizadores), usando o software como ele o usaria, de forma a encontrar erros (bugs), entre outros problemas. O conceito foi proposto no final da década de 90 por Alan Cooper e tem vindo a ganhar cada vez mais atenção.

No entanto, o uso de testing personas não é prática consensual. Enquanto alguns profissionais dão uso às personas fielmente, outros há muito que abandonaram a ideia, convencidos de que é uma perda de tempo. Esta dualidade leva-nos a questionar: devemos mesmo usar testing personas?

A primeira e maior limitação das personas é que é difícil ou impossível verificar se as personas que construímos são precisas. Por outro lado, muitas vezes tentamos construir personas completas e perfeitas, e esquecemo-nos que os utilizadores reais, pela sua natureza humana, têm limitações e é importante ter essas limitações em conta.

Em segundo lugar, mesmo que se criem várias personas, não existe uma boa forma de avaliar se o grupo de personas representa adequadamente o público-alvo, correndo o risco de representarem apenas uma parte do potenciais clientes. Utilizar informações imprecisas para desenvolver a persona, como informações desatualizadas ou suposições pode também contribuir para o falhanço das personas.

Outra dificuldade é que, por mais detalhada que seja a descrição da persona, a tendência será sempre vê-la como abstrata, sendo difícil criar empatia com ela como um utilizador real do software.

Uma testing persona eficaz: 

  • Representa um grupo importante de utilizadores do seu software; 

  • Expressa as principais necessidades e expectativas utilizadores;

  • Dá-lhe uma ideia clara de como os utilizadores provavelmente utilizarão o programa; 

  • Auxilia na descoberta de novas funcionalidades.

Por fim, o desafio para as empresas que desenvolvem software é avaliar se as personas são realmente eficazes para os seus testes. Se não encontrar benefícios nesta abordagem, deve considerar a sua utilidade e não as usar apenas porque muitos dizem que devem ser usadas.

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