Assim, é importante adotar as metodologias mais eficientes possíveis, de forma a encurtar o tempo de desenvolvimento, entregando um produto de qualidade, sem erros e cuja construção foi pautada pelo rigor. Recentemente abordámos a importância das Testing Personas para o processo de testes de um software e hoje focamo-nos nas User Stories.

As User Stories, ou Histórias de Utilizador, são descrições curtas e simples de uma funcionalidade do ponto de vista da pessoa que vai utilizar o software, por exemplo um utilizador ou cliente. Ou seja, é o caminho que um visitante percorre para executar a acção que tem como objectivo. Por norma, as User Stories seguem este modelo padrão:

Como tipo de utilizador>, quero <objetivo> para que <finalidade>.

O objetivo de uma User Story é articular de que forma uma funcionalidade vai servir o utilizador ou cliente. Um exemplo de uma User Story relevante para o desenvolvimento de um determinado software poderá ser a seguinte: “Como utilizador de iPhone, devo conseguir fazer login na minha conta do Facebook através da aplicação móvel e convidar os meus amigos do Facebook a utilizar a app.”

Por outro lado, esta ação gera outra user story:

 “Os amigos do Facebook do utilizador do iPhone devem receber um link de convite por e-mail para que se possam inscrever.”

Outro exemplo de uma user story seria:

“Como administrador da conta, posso fazer backup de toda a informação na base de dados”.

Porque é importante criar User Stories?

Para as equipas de desenvolvimento, as histórias de utilizador podem parecer um passo adicional e, por vezes, desnecessário. Porém, as histórias conferem contexto e associam as tarefas ao valor que essas tarefas trazem. Entre outras vantagens, as User Stories trazem os seguintes benefícios:

As histórias mantêm o foco no utilizador. Uma lista de tarefas mantém os programadores focados no que tem de ser feito, mas as histórias  de utilizador mantêm a equipa concentrada na solução de problemas para utilizadores reais.

As histórias promovem a colaboração e a criatividade. Com a meta final definida, a equipa pode trabalhar em conjunto para decidir a melhor forma de atingir o objetivo do utilizador. Por outro lado, essa colaboração acaba por ser um incentivo para pensar nas soluções de forma crítica e criativa em conjunto, o que normalmente é vantajoso.

Por último, as histórias ajudam a equipa a criar prioridades.  Ao definir claramente as user stories e os processos que é necessário desenvolver, a equipa tem a necessidade de priorizar mais claramente os recursos e o valor que o utilizador vai retirar deles. Por conseguinte, conseguirá definir melhor o que deve ser desenvolvido primeiro ou não.

A utilização de user stories não é uma metodologia obrigatória, mas pode ser muito útil no desenvolvimento de software da forma mais eficiente possível.